terça-feira, 4 de novembro de 2008

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Como uma breve biografia, podemos citar que ele nasceu em Paris, dia 23 de janeiro de 1832 e freqüentou a École dês Beaux-Arts. É um dos caras mais importantes do século XIX no mundo artístico.

Em 1848 Manet desembarcou no Rio de Janeiro como um simples marinheiro, depois do fracasso da escola naval. Sua visita ao Brasil rendeu grande inspiração, foi aqui que desenvolveu seu gosto pelas mulheres, os motivos exóticos e se tornou defensor da abolição da escravatura. O que só contribuiu para a certeza que a carreira a qual deveria seguir era a artística.


O que mais chama atenção em sua obra é o elo que representam entre a tradição e a pintura moderna francesa. Prefere os jogos de luz e sombra, e simpatizava com os motivos nus e crus.

Em 1836 foi rejeitado pelo Salão da Academia Real, por ser considerado revolucionário demais, com a obra “Almoço na relva”, que retrata uma mulher nua em meio a homens vestidos. Ele expôs a obra no Salão dos Recusados, se tornando uma grande fonte de inspiração para jovens pintores.


Manet não deve ser confundido com seu colega impressionista quase heterônimo Monet. Os dois eram franceses e partilhavam de técnicas semelhantes, mas as paisagens borradas de um se diferem em muito dos traços ainda naturalistas com que Manet retratava o cotidiano.


A obra que marcou o início de sua carreira impressionista e o fim da naturalista foi “A música de Tulherias”, onde representa alguns de seus conhecidos, como Baudelaire e seu irmão Eugène Manet.


Manet morreu de sífilis em 1883. Sua última obra é “Um bar de Folies Bergère”, cobrada no PAS e mostrada ao lado do post. Cortesia do Impressionist Art Gallery

Um comentário:

Cecília Faber, Joel Santos e Mariana Bittencourt disse...

Manet é simplesmente fascinante! Parabéns pelos posts, estão ótimos.
Beijocas, meninas.

Uma Dose de Bergère Crew